A abstração que me move
Colore o cinza profundo
Tal qual o mundo sem visão.
Voa além daqueles limites
Todos os dias ela morre.
Pobre fênix madalena.
Uma nota dissonante
Imortalmente soando.
Não distingue portões de elefantes
Não é porta retrato na estante
É alegria empilhada e amordaçada.
É visão do mundo sem cores,
É carnaval sem folia.
É espera incansável no inexistente.
(Laurice Mariano e Leticia Afonso.)
Nenhum comentário:
Postar um comentário
devanei também.