terça-feira, 21 de dezembro de 2010

Passo, o mundo.

Passo lento
Mundo parado.
Mudo passo,
Para tempo.
Tempo lento
para meu passo.
meu mundo lento
Muda meu tempo parado.
Inconstâncias do acaso.

sábado, 20 de novembro de 2010

Talvez


Não demonstrar não significa não sentir.
Disseram um dia que “falar muito é sentir pouco”.
Talvez evitando palavras soltas,
Sentimentos surjam com uma dose extra de verdade,
E momentos sejam vividos com mais intensidade.
Sim.
Talvez não! (?)

domingo, 10 de outubro de 2010

Cenas da vida



Colocaram a mocinha no papel da vilã.
Rasgaram seu vestido florido.
Jaqueta de couro preta e bota salto agulha compunham o novo figurino.
Para delírio do publico, enredo instigante.
Se não fosse tão trágico seria até cômico.

domingo, 19 de setembro de 2010

Sem vista.




O pensamento anda em tempos de cão.
O momento não acalma a inquietação,
O tempo não alivia as turbulências,
Pobres idéias remam a esmo...
Sem previsão de ‘’terra a vista!’’.


quinta-feira, 2 de setembro de 2010

Perdendo aos poucos

-Eu brincava em um campo florido como este! E lá não ficava cansada, não precisava dormir e não era tão quente como aqui, eu podia sentir o vento em meus cabelos sem pressa alguma quando voava com minhas lindas asas cintilantes!
Mostrou seu desenho.
No mesmo instante a senhora fez silencio, pensou e em seguida respondeu:
_E por que você veio para cá? Por que deixou este lugar tão encantador?
E ouviu como resposta:
_ Uma senhora foi me buscar. Disse que se chamava vida. E que como eu estava crescendo  já não podia fazer mais parte daquele lugar. Então tomou minhas asas e meu deu um choque de realidade. Naquele momento nos tornamos inseparáveis, agora eu viveria acompanhada dele.
E assim vim parar neste mundo. Mas ele nem sempre é tão cruel... A não ser quando o choque de realidade resolve me abraçar e se fazer presente em minha existência.

segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Muito-Pouco




Talvez uma frase diga pouco,
Talvez o muito corra na pouca palavra que resta.
Consumo esse todo, mas meu todo me consome.
Sossego o invisível com o visível,
Sacio o insaciável e
Aos poucos formo o quebra cabeça dessa estrada.

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Artistas




Entre as varias faces, entre os vários tipos.
Extravasando mais um sentimento,
Correndo em círculos,
Pintando o rosto,
Saldando aplausos,
Massageando egos ocultos,
Vivendo sem medo das caras feias.
No palco nos tornamos crianças e brincamos de arte...
Uma verdadeira merda!



segunda-feira, 16 de agosto de 2010

Desejo (parcela III)

Era ela e sua vontade.
Ela:
-Queria apenas um pouco do que o mundo tem.
A vontade:
-Queria muito além do que se pode ter.
Seguiam pelos trilhos que a vida fornece.
Uma devorando a outra pouco a pouco.

domingo, 15 de agosto de 2010

Gota a Gota (Parcela II)


Sempre foi assim, só que passava despercebido.
O veneno perfeito aos olhos dos suicidas.
Doce e atrativa.
Talvez agora começasse a entender,
Era um perigo pra si mesma,
Estava além das próprias expectativas.

quinta-feira, 5 de agosto de 2010

Estranho


É um estranho sentimento,
Uma falta acumulada.
Uma tristeza aconchegante,
Um desânimo nessas pequenas alegrias.
Talvez a ausência do desconhecido,
Como uma chamada sem opções.
É um sentimento acolhedor,
É um sentimento cruel,
Sem muita explicação mostra
Fazer parte deste infame caminho.
Caminho previsível, incerto...
Quem disse que não podemos
Pegar o atalho?

domingo, 1 de agosto de 2010

Sem saber

E tudo se resume em não saber.
Não saber o que pensar,
O que dizer,
O que escolher,
O que desejar.
A vida é mesmo contraditória.
E não saber é uma sensação única.
Aproveitar a indecisão é importante.
Dormir satisfeito é viver.
Acordar arrependido faz parte.

domingo, 18 de julho de 2010

Entre rosas e espinhos


Havia pétalas por toda parte
Seu mundo à dor se entregou.
Como juntar suas partes?
Estava inundada, arrasada
Estava sem reação.
Confuso sentimento,
A chegada das lágrimas
Só piorou tudo.
Espinhos nunca foram boa companhia.

sexta-feira, 16 de julho de 2010

Contraponto


Intenso, exagerado,
Profundo, confuso.
Em meio a símbolos rabisco o céu,
Corto os pulsos pra um novo começo.
Unindo pouco de mim, tudo do mundo.
Cansada corro na direção oposta,
Talvez para mostrar mais de mim
E o pouco do mundo.
Vivo entre outonos e primaveras.
Colho as rosas, respeito seus espinhos.
Repito sentimentos, escondo sentimentos,
Escolho-me para destoar à estrada.

domingo, 11 de julho de 2010

Ultimo ato.


Quando contaram não pode acreditar.
A loucura ela se entregou.
E agora vivia em delírio, ainda a sua espera.

No começo passava horas na janela esperando...
Os dias passaram e a pobre lá ficou,
 Vestida com ele a deixou.

Decadente aquela cena,
Ela não compreendia que cortinas
 Haviam se fechado antes do ultimo ato.

A noticia bateu em seu peito,
Sem forças uma lagrima caiu
Arrependimento, tristeza, dor.

Em punhos trêmulos a carta escreveu,
Marcou com lagrimas seu ultimo adeus
E com uma bala finalizou sua agonia.

quinta-feira, 8 de julho de 2010

Carta do tempo.( parcela I)






Nasceu como todos, nasceu só, nasceu Rosinha.
E desde cedo corria naquele pequeno ser toda a indiferença do mundo.
Para primeira mostra de sua rebeldia, resolveu cuspir na cara de uma amiga da família. Primeira visita que recebeu ao chegar nesse mundo pouco amistoso.
Gostava de caminhar no jardim das lagrimas, e em uma de suas caminhadas descobriu olhando para seu reflexo no pequeno riacho ser torta.
 Coloria demais, fantasiava em demasia, vivia anos luz de tantos outros.
Tinha alma de artista!
No começo tudo é muito divertido, então se fez festa no jardim para saldar toda a estranha essência de Rosinha.
Como aliado traiçoeiro rosinha tinha o tempo. Ele daria as próximas cartas e ela como sempre receberia todas com belo sorriso.
Sua primeira carta foi à insatisfação, já não bastava colorir e alegrar queria mudar, queria mais, e buscou... Buscou mais cor, menos medidas, mais diferenças.
A segunda carta como já era de se esperar, não chegou para rosinha, mas para seu clã. E foi a censura, então trataram logo de colocar em pratica o presente recebido. Pintaram os rostos e foram pra guerra contra a dita alma de artista de pobre menina.
Apesar dos apoios recebidos, de muita demonstração de força e decisão, Rosinha desbotou.
Hoje não é a mesma, chora pelos cantos, mas baixo, pois a censura esta presente. Mas às vezes quando se embala nos sons ouvidos ao longe, rosinha em diz em um grito abafado:
_Tenho alma de artista!
No fundo até Rosinha começa a duvidar da essência dessa alma, e todos sabem que se ela deixar de acreditar a próxima carta a ser recebida será o fim o mestre dos mestres.


segunda-feira, 28 de junho de 2010

Com-contrasenso.


(inspiração: contrasenso_ Paulinho Moska)
Ela saiu de dentro do espelho,
E nem de longe tinha a minha cara.
Não vestia um casacão de couro
Como o que eu usava.
Mas me olhava como me conhecendo, e eu nem estranhei...
E eu a examinava
Ela se movimentava do jeito que eu me mexia,
Ela sim... Pensava o que minha mente queria
Ela era minha quase igual, só que diferente...
Não minha irmã gemia, mas era meu parente.
Ela me disse:
Pare de gritar
Antes de sentir a dor
O telefone vai tocar
Mas não precisa dizer ALO
Sei que não vai me agradecer
Antes do presente chegar
Mas eu vou te convencer
Depois que você concordar.



segunda-feira, 21 de junho de 2010

Ansiedade



Somente ansiedade.
Não criatividade.
A ansiedade em essência.
 Tempo se esvaindo entre dedos.
Mundo rodando feroz,
Em 3D participo da correria,
Mas não é criatividade,
É ansiedade apenas.
Escrevo para dar forma, dar cor,
Dar laço, dar ponto, dar fim.


sexta-feira, 18 de junho de 2010

Papo...

-É tava te observando ali no banco.
-A é... legal, e ai?
-Você faz amizade rápido né, se socializa com facilidade.
-É um pouco, o pessoal é bem unido, mas crio afinidade rápido.
(silencio)
-É acabou o assunto né.
-É, silencio constrangedor.
(risos)
-Você usa uns termos assim...
-Não sou normal... para de me reparar.
-É que pela sua idade, novinha... Você não gosta que te chame de novinha né?!
-Não. quer dizer tanto faz...mas novinha não quer dizer que eu seja ingênua.
(risos)

segunda-feira, 14 de junho de 2010

Fantástico mundo da inconstância.


No vai e vem da inconstância,
Os aventureiros nem esquentam lugar.
Vai-se tão rápido, quanto se chega.
Um atrás do outro!?
Talvez.
Isso ajuda manter vivo o ritmo acelerado.
Não tentando cativado muito,
Os viajantes sairão inteiros dessa aventura.
Nesse lugar se passa medo de solidão,
Mas a oscilação ajuda a manter o ritmo.
Quem ousar:
-pagará com a própria vida e perderá seu coração.
Isso é só um jeito de viver nesse mar de turbulência.
O lugar é aconchegante, é cativante,
E no ‘’vai e vem’’ da inconstância,
Talvez caia em tentações e se atrapalhe tendo
Visões distorcidas e coloridas da realidade.
Logo na entrada o local já adverte:
-Sujeito a inconstâncias bruscas neste local, mas
Entre e fique à-vontade.
Cuidado, divirta-se com moderação.


sexta-feira, 11 de junho de 2010

Das coisas da vida



Acostumamos com a vida corrida, com o tempo curto pra o lazer,
Com os engarrafamentos, com a poluição, com a corrupção,
Desacreditamos na paz, na honestidade, na igualdade.
Somos aprisionados a uma cadeia consumista, uma vida conturbada,
As relações por interesse.
Esquecemos o verdadeiro significado de amizade, coletividade, família.
Achamos-nos os donos do picadeiro, os donos da razão.
Produzimos em massa seres egoístas, preconceituosos e sem caráter.
O amor próprio está acabando,
Respeito, gentileza, cortesia,
São palavras banidas da nova civilização.
E passamos a viver pensando no futuro, tentando corrigir um passado,
Enquanto o hoje é esquecido, mas lembre-se:
O hoje é o ontem de amanhã.
O tempo nos consome, a vida não para,
 E as escolhas agora são uma sentença nada confortante,
Escolha e renuncie.


domingo, 6 de junho de 2010

Percurso



A melhor maneira de saber o que se é
É não saber de imediato.
É se descobrir aos poucos, se transformando,
Se desvendando, se lapidando.
Que se define de imediato,
 Está cercado pela neblina da impaciência.
Enquanto o mundo gira, a natureza se transforma,
E o tempo corre nos encontramos aos poucos.
Encontro casual, encontro mágico.
Sinos vibram, enigmas se decifram
 E a vida corre.


quarta-feira, 2 de junho de 2010

Além dos devaneios



Além, tudo é possível.
Molhamos no sol,
O arco Iris nunca desaparece,
No outono as plantas florescem,
Pintamos o futuro,
Analisamos o passado
E aos poucos lapidamos o presente.
E lá nada se transforma,
Criamos no instante dos pensamentos.
Embalados por uma doce melodia,
Afinamos os instrumentos da vida
Pelo caminho ainda cuidado.
Tendo o que se tem, sendo o que se é,
Além dos devaneios, tudo é possível.


quarta-feira, 26 de maio de 2010

Em mil




Meu interior é cintilante, é inconstante.
E nele valsa uma menina ao som de ‘’Amelie Poulain’’.
Ela atira flores pela janela,
E em seu cavalo de fogo voa em busca de horizontes.
Num sorriso inocente, toda sua alegria transparece.
Ela é uma ela é mil.
Às vezes o cintilante da lugar ao cinza.
Ela se perde no bosque,
Ela vaga na neblina,
Ela atira pedras no espelho, e pinta o céu de vermelho.
Sua tristeza exala, contagia, maltrata.
Suas doces lagrimas viram feu.
Ela é uma, ela é mil.
Ela ganha perdendo,
Alegra-se entristecendo,
Canta pra desabafar,
Sorri pra não chorar.
Seu passatempo é mudar de mascara.
A cada dia surge de um modo novo.
Ela é uma, ela é mil.
Somos uma, somos mil.



terça-feira, 25 de maio de 2010

Das verdades


É bem verdade, é bem indiscutível.
As coisas acabam, as pessoas envelhecem, morreremos.
Sentiremos saudades...
 Mesmo que de um pirulito que não fabricam mais.
 Vocês podem até não ter filhos,
Mas a humanidade, não se extinguirá por isso.
Mesmo que seu país seja o ‘’País do Futebol’’ ele perderá uma copa.
Por mais que detestem a musica do vizinho, vocês vão decorá-la.
Não importa o quão verdadeiros ou egoístas vocês são.
Farão coisas para agradar os outros:
Sorrirão quando tem vontade de chorar,
Elogiarão, quando na verdade esta ridículo,
Fingirão sentir prazer, quando queriam mesmo é dormir.
E é assim, desde o principio,
E aqui estamos.
Então aproveitem este baile de mascaras,
Pois não sabemos a hora do fim.

quinta-feira, 20 de maio de 2010

Só sei





E hoje eu acordei meio sei lá.
Dia sem cor, tempo frio,
Aquele bom e velho inconstante humor.
São atitudes mecanizadas do dia,
São tristezas que se fantasiam,
E trazem falsos momentos alegres.
Afinidades com o talvez.
Tentando praticar o ato de silencio,
Contando minutos e segundos nesse tempo.
Só sei que cansei.

terça-feira, 18 de maio de 2010

Com o tempo









Com o tempo, tudo fica banal.
Já não importa ser a ovelha negra,
Já faz parte do seu eu a inconstância,
Criticas viram arroz e feijão.
E o pensar fica aguçado,
E as cores mais vibrantes,
Os dias tristes mais tristes,
As alegrias mais intensas,
E viver mais duvidoso.
Eles parecem todos iguais,
E os amigos os mais legais.

E o sonho por uma Passárgada vibra no fundo,

Não perdido só adormecido pelas fataliaddes casuais.

segunda-feira, 17 de maio de 2010

A filosofia de cada dia

_ Ai Alinne não sei se devo pedir.
_ claro que deve Laurice, é como diz a Xuxa:’’ _ tudo que eu quiser o cara lá de cima vai me dar.’’
_ Nossa Alinne, que coisa profunda, acho que depois desse seu momento filosófico vou pedir sim.

sábado, 15 de maio de 2010

Eles dizem que eu sou assim:


Kiil: ‘’ Ela é má, poderosa, tem uma língua que pqp, e, baaaaaah, cara. Nem sei o que dizer da Laurice. ‘’

Juliana:  ‘’ chatinha, pocessiva, encrenqueira, bravinha’’
'' ela luta por seus ideais, mas com respeito a si mesma e com respeito aos outros. ela é carinhosa, mas não é melosa!!! haha !! ela é um charme , mas sabe ser forte. Ela gosta de festas, mas também gosta do SABER. Aprende com livros, filmes, músicas, com a vida. 
ela é vaidosa, mas não é fútil.
ela tem um coração bom , mas nunca é boba.''


Eder: ‘’Laurice, da mente insana e dos olhos doces.
Da voz macia e da beleza desconcertante.
Da alma inquieta e dos sentimentos verdadeiros.
Dos extremos e dos talentos.
A terna e ‘’velha’’ laurice, possuidora de todo meu carinho e consideração.’’

quarta-feira, 5 de maio de 2010

Nostalgia da lama.


E quando vejo quem sou isso já não me basta.
Eu quero mais.
Acho que não conseguiram descrever este mais que procuro.
Talvez antes eu fosse menos moldada, menos interrogativa, menos inconstante.
Amo-me exageradamente, para fazer algum mal contra mim.
Mas me canso, e quando vejo esta imagem, personalidade e complexibilidade,
Já não passam de retalhos em um grande estrago causado pelo tempo.
Não tem um porque desta personalidade camaleoa,
Apenas é o que é.
E só tem o que se recebe dela.
Talvez isso não passe de nostalgia da lama...
Ou não, não sei bem!
Ela é múltipla de mais pra meu entendimento.


sábado, 24 de abril de 2010

Monólogo com Tempo



_Sabe, sinto falta da infância.
 Fico relembrando as brincadeiras no quintal da vovó.
O coisa boa quando se é criança, quando se vê tudo lindo, colorido.
Até as palmadas se fazem presentes na saudade.
Aquele pé de limão, onde ficávamos brincando de bombeiro.
Lembro-me do episodio, em que o vovô foi atrás danar com a gente, porque os milhos estavam crescendo, e nós pisávamos sem maldade nenhuma.
Descemos num carrerão, e escondemos atrás do pé de café...
 Ele ficou lá em baixo.
Gritava como um doido olhando pra cima...!
 Eu lembro que ele dizia: Desce daí suas pragas, desce daí!
_ É, quando se é criança o ar é melhor, a alegria é maior e pela intensidade os olhos se enchem de ilusão.
_Embalada por ''Aquarela'' eu tentava em minha sabia inocência desenhar o mais lindo dos castelos com cinco ou seis retas... Nunca consegui, nunca estava grandioso o bastante.
_ Lispector disse:
''Saudade é como um pouco de fome:
só passa quando se come a presença".
_Para minha tristeza, definharei na companhia da fome até o fim.
 Pois o tempo não para, e ainda não descobri como voltar pra lá.



Acordada



Ela acordou...
O celular tocou, ela viu quem era e não atendeu.
Ligaram no telefone da residência.
Ela não gosta de telefonemas pela manhã, ou pelo menos nas primeiras horas que acorda.
Era sábado, era seu dia de descanso.
Tentou enganar aquele telefone, mas não conseguiu.
Por fim, terminou um post para seu blog, e foi tomar banho para sair.
Estava radiante...
 de raiva.

quarta-feira, 21 de abril de 2010

As loucas..




Luzes, fumaça, musica,
Tropeços, loucuras, gritos,
Elas brincaram noite adentro,
Sucos de uva e tarjas forever...
Aquele complemento !!
E a folia se foi.


terça-feira, 20 de abril de 2010

Inconstante Crise





Que a inconstância se crie,
Levada pelo acaso
Dominada pela crise.
Na fonte dos pensamentos desconexos,
Colore-se a alegria pálida
De demasia muda.
Num fulgido deslize
    Pulsão caindo em turbilhão
Não fazem sentido,
Talvez nem precisem.
Caminham para a exposição
Dum olhar Turbilhonando,
Vão voando soletrar no seu ouvido
No fim de tarde esquecido.

( Laurice Mariano e Leticia Afonso)

Parceria na Abstração



A abstração que me move
Colore o cinza profundo
Tal qual o mundo sem visão.
Voa além daqueles limites
Todos os dias ela morre.
Pobre fênix madalena.
Uma  nota dissonante
Imortalmente soando.
Não distingue portões de elefantes
Não é porta retrato na estante
É alegria empilhada e amordaçada.
É visão do mundo sem cores,
É carnaval sem folia.
   É espera incansável no inexistente.

(Laurice Mariano e Leticia Afonso.)

domingo, 18 de abril de 2010

Pensando bem, no que acho que sou...



Bem dito por Rita Lee:
‘’ Eu sinto prazer


De ser quem eu sou


De estar onde estou’’...

(Agora só falta você)



Eu sinto prazer de ser quem eu sou sim!!!
Não nascemos para atender as expectativas alheias, eu não sou diferente. Eu fugi deste convencional de seguir as tradições familiares, não que eu seja do contra, só não gosto do convencional, eu não estou noiva aos 18, para a tristeza das velhas tias; nem penso nisso, não quero isso pra mim, tenho meus ‘’sonhos’’. Não sou fã do preconceito, detesto o machismo, não bajulo família, não gosto de visitar parentes.
Família são pai, mãe irmão e filhos se você tiver.
‘’Talvez eu case, talvez não, talvez tenha filhos, talvez não!’’
Então não mantenham suas expectativas sustentadas por minhas escolhas.
 Meus gestos e falas são meus, eu não faço tipos não, isso é meu...
Não é porque faço teatro que sou dramática, ou estou usando isso pelo meu ego. O teatro pode ter contribuído, mas a Laurice é quem executa repetitivamente isso.
Gosto de salto, gosto de maquiagem, perfume e roupa, mas isso não me torna mais fútil, isso é o complemento da beleza.
Não me julgue pela imagem a Laurice está acima disso.
Não tenho nada contra o sertanejo, o pagode ou o rap só não sou fã tenho outras preferências, e como todos os outros, acho sim que o meu gosto musical é melhor que os outros.
Eu sempre falo o que acho, e nem sempre estou sendo irônica muito menos sínica.
Não sou má sou sincera, não fui irônica à toa aquela atitude mereceu e não sou cínica estou usando meu lado 2 para não parecer mal educada.
Teatro, canto, psicologia, não foi pra chocar ou ‘’ir do contra’’, eu realmente gosto.
Não importo com os comentários, eles apareceram até quando não são úteis.
Não faço da minha vida um carnaval, minhas atitudes têm um por que!
Mas tenho o direito de fazer do carnaval um dia da minha vida.

 Agora só falta você, literalmente!

quarta-feira, 7 de abril de 2010

Milagres acontecem...


Bom, depois de muito tempo sem maiores acontecimentos nesta vidinha pacata de cidadezinha interiorana...
Aconteceu algo comigo anormal, se não surreal...
Passo todos os dias rigorosamente pela mesma rua, para ir trabalhar.
E inevitavelmente as nossas normas sociais nos obrigam a sermos educados, dando pelo menos um cordial bom dia a pessoas que você sempre vê, não é!?
Pois bem; eu às vezes dou um cordial bom dia a uma mulher que quase sempre esta na porta de sua casa.
Então no dia 05/04/2010, esta mulher que não sei o nome (eu não sei mesmo, pois nunca perguntei, nem ela perguntou o meu), mi para na rua, e começa um dialogo:

_ Você volta para o almoço?
Eu digo sem entender:
_ Sim, volto.
Ela responde em seguida:
_Você recarrega meu celular?
_Sim, recarrego sim.
Eu fiquei esperando ela voltar, pensando que traria o celular e o cartão. LEDO INGANO MEU..rsrsrrs
Ela volta com o celular sim... MASSSS....
Coloca em minha mão o celular e uma nota de R$ 20,00!
Fiquei perplexa, não sabia o que dizer então ela disse:
_Dai, você vai compra o cartão pra mim, e coloca no celular, quando voltar pro almoço você mi entrega o celular ta?
Eu dei uma pensada, e disse:
_ Faz assim, eu levo só o dinheiro, compro o cartão e na volta já coloco pra senhora, enquanto isso você coloca o celular pra carregar. Pode ser?
_ Pode, pode sim... obrigada viu minha filha...té mais.
E eu segui meu caminho como de costume...

A PARA OS QUE AINDA SE PERGUNTAM SOBRE O FIM DISTO, EU RESPONDO:

Voltei com a Letícia e a gilza de carona para casa como todos os dias, só que desta vez parei no meio do caminho, e devolvi o troco do dinheiro e o cartão para a desconhecida senhora confiante.
Até tentei colocar o cartão no celular para ela, mas o celular não ligava de maneira alguma, então a deixei com o celular e fui embora almoçar.

Resolvi postar isso, para mostrar que ainda existem pessoas confiantes, que acreditam na honestidade das pessoas, e também para mostrar que não mau caráter como as minhas queridas amigas gostam de dizer... hahahahaha...
Brincadeira, na verdade, penso que esta senhora serve de exemplo tanto para um lado positivo quanto para um negativo.
Acho que não podemos nos descuidar tanto nos dias de hoje, onde não conhecemos nem nos mesmo, mas também acho que às vezes o mundo seria bem mais fácil se todos
Estivessem com o botão da honestidade e da sensibilidade sempre ligados.

domingo, 28 de março de 2010

THE END


Depois de uma noticia dada por uma pessoa muito amiga, resolvi escrever este post, sobre ‘’os fins’’...
Não os ‘’fins q justificam os meios’’, ou sei lá, talvez até se trate exatamente disso.
A coisa mais importante de tudo é o fim!
Não eu não estou louca, hoje em especial to totalmente normal.
Como todos eu sempre pensei que o fim fosse à pior coisa que pode acontecer, mas não, acabei caindo em si, e vendo que nem tudo é pra sempre. OUVIRAM??!
NEM TUDO É PRA SEMRE.
Imaginem um caminho, pra se chegar a algum lugar, e este caminho não tem fim. Você não chegará a lugar nenhum, nunca, e só porque não tem fim.
Perguntei a dois amigos que não sabem o porquê deste post, o q era o fim para eles, e recebi tais respostas:

Gustavo: ‘o início de um novo começo’’

Fabíola: ‘’significa q não se tem ligação com oq terminou’’

Daí, refleti mais um pouco, pois foram respostas diferentes... penso como o Gustavo, mas acho que entendi o que a Fabíola tentou dizer; acabou, isso já não é mais ‘’seu’’, não faz parte de você...a não ser as lembranças claro, isso não pode ser tirado de você.
Concluindo meu pensamento:
Dêem graças à existência do FIM, pois só ele pode trazer um novo recomeço, um novo ponto de partida; o fim é a luz no fim do túnel pode ter certeza.


"Que não seja imortal,
posto que é chama,
mas que seja infinito
enquanto dure...