sábado, 1 de dezembro de 2012
terça-feira, 25 de setembro de 2012
Esperar pra que?
E um dia nos
cansamos de esperar, por mais importante que seja nos cansamos.
É um atraso
que talvez para o outro não faça a mínima diferença, mas pra você é uma espera
longa e dolorosa. E se cansa, para, muda o foco, tenta esquecer.
Sabe todo
aquele disco batido de que “viver dói, crescer dói, morrer dói”? Pois é,
esperar dói. Não esperar a realização algo que depende só de você, mas esperar
pelo outro.
Tirar a
venda da expectativa que encobre seus olhos é maravilhoso. Quando paramos de
esperar do outro nos tornamos mais felizes, mas completos.
Não é papo
de autossuficiência, é reconhecer que você pode sim ter expectativas, mas
expectativas realistas, reconhecer que aquele outro não pode te dar, pelo menos
não por agora, o que você tanto espera da sua tão sonhada forma, que ele tem lá
suas limitações...
E reconhecer que vivemos sendo
frustrados e frustramos a todo tempo.
domingo, 23 de setembro de 2012
E pronto.
O tempo vai passando e as pessoas
vão se tornando parte da sua vida, da construção da sua historia. Você é uma
delas, uma especial.
Sempre gostei de pessoas assim
como você, diferentes. Porque você minha cara é muito diferente, você é torta, tem
medo de altura, você tenta se atirar no mundo, mas o mundo acaba por se atirar
em você.
Mas também têm lá suas calmarias,
seu carinho exacerbado, sua atenção aos detalhes e seu toque. E dessa parte eu particularmente tenho uma
grande atração. Não que não te aceite por completa, mas ai concentram-se seus
maiores atrativos.
Aprendi a lidar com minhas
próprias nuances, hoje tento lidar com as tuas. Com teus “por quês”, sua falta
de ritmo pra dança, seu celular que nunca para de vibrar seu jeitinho mandão.
Essa coisa de querer bem é mais
simples do que pensamos. Vem sei lá de onde, vem a passos de formiga, porém
cheio de vontades. Tudo é risco, o
caminho é duvidoso, a torcida do contra é a maior do Brasil, mas “Quem tem um
porquê, suporta qualquer como”.
Então, vem assim, do seu jeito,
com suas manias querendo comigo somar vem que o tempo trata de multiplicar
tudo.
quinta-feira, 23 de agosto de 2012
Maglore - Todos os Amores São Iguais
"E dessa vez acabaram com certeza
Lá lá lá mas voltaram outra vez
E já discutem pela sobremesa
Porque todos os amores são iguais
São iguais" Banda Maglore.
Vale a pena acessar o link e curtir o som:
http://www.youtube.com/watch?NR=1&feature=endscreen&v=rm-21OmtgmY
http://www.youtube.com/watch?NR=1&feature=endscreen&v=rm-21OmtgmY
sábado, 18 de agosto de 2012
Se(Partiu)
Recordei-me
de um episódio bem cena de filme. Eu no ônibus, você do lado de fora tentando
me ver por entre os vidros escuros.
Meu
coração estava tão apertado, resolvi sinalizar. Liguei no seu celular e disse:
-Segue
a luz!
E
assim o fiz, coloquei aquele celular sem interromper nossa chamada. Encostado
no vidro você viu onde eu estava. Era um sinal só nosso. Foi bonito.
O
motorista subiu, ligou o ônibus e eu parti. Nós partimos.
sexta-feira, 17 de agosto de 2012
Carta a ela,
Acordei
com a lembrança de um corpo. Não qualquer corpo, corpo muito meu. Tive uma vaga
sensação de que em minha memória veio alguns dos nossos momentos.
Você
sempre reclamou dos meus planos pra o futuro, mas sempre pegou carona nas
minhas histerias. Éramos muito compatíveis
quanto a comida você lembra? Só que quando você estava só tinha uns gostos
estranhos, eu mesmo nunca comeria aquelas gororobas inventadas por você, mas te
beijaria mil vezes após ter comido tudo.
Você
sempre reclamou da nossa falta de comunicação, ou eu... Não me lembro... Faz
tanto tempo que as vezes me perco. Mas não faltava comunicação, tinha excesso
de comunicação.
Tínhamos
quase um roteiro, longas DR’s, choro, crises de ciúme, momentos de rejeição ao
outro e sexo. Sexo nunca nos faltou, nunca foi o problema, lembra? Não tinha hora nem lugar, experimentamos
todos os ambientes e posições possíveis, bela sintonia.
Eu
sempre tive mais nojo das coisas que você, sempre... Aquela coisa de lamber
como animal a cara do outro era tão divertido, as vezes lembro de você na cama
fechando o olho e esperando que eu o fizesse.
Você
sempre foi tão romântica e eu tentava mediar com o lado racional, besteira,
desempenhamos os dois esses papéis. Não me lembro do seu perfume, mas sinto
falta.
Você me deixava tão
louco, lembra? Aquele fim de semana só nosso meio a chuva, comida caseira e uma
cama de casal. Fizemos jus a tudo.
Foi tudo muito intenso
querida, desde nossas vivencias as minhas lembranças. Escrevo pra você, mas sei
que não vou conseguir entregar. Rasgarei assim que colocar no envelope, faz
parte de mim essas decisões contraditórias você sabe.
Com saudade,
Ps.1- Preciso que venha
buscar as caixas que deixou no meu coração. Pretendo alugar o imóvel.
quarta-feira, 15 de agosto de 2012
Em três parágrafos
Tive a fase hippie com os cabelos
cacheados, quis morar no teatro, usei alargador. Adorava frango assado depois
virei vegetariana. Deixei que ela colocasse uma aliança no meu dedo, jurei amor
eterno e pra finalizar incorporei a vilã da historia.
Fui abandonada em um mundo só
nosso. Então resolvi reformar a velha
casa. Coloquei fogo nas fotos e poesias.
E agora outra musica... Composição
minha, claro, toca no antigo nosso, agora meu gramofone.
segunda-feira, 4 de junho de 2012
Regramor
Sabe, essa coisa de amor é interessante. É bonito...
Mas a dor do amor é tão mais poético. É doloroso, mas é mais bonito, tem
mais encanto. A gente passa o tempo todo de todas as formas lutando contra algo
que de mocinho passou pra vilão da historia. Que te fazia bem e hoje pisa em
você. E ai é que tá a graça, você luta contra um monstro invisível. Como se
você fosse a criança de outrora, aquela com medo do escuro e dos bichos no
guarda-roupa.
Eu diria que é quase um momento mascarado de regressão.
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